A versatilidade de seus produtos agrada a jovens fãs de hip-hop, mas também se encaixa no perfil de jovens mais “mauricinhos”, adeptos de um visual esportivo clássico. Suas roupas unem o moderno (com visual um pouco despojado) ao clássico. TOMMY HILFIGER, traduz como poucas marcas o estilo genuíno de vida americano em suas criações com predominância das cores vermelha, branca e azul, presentes no logotipo que mimetiza uma bandeira e em boa parte de seus produtos.
Thomas “Tommy” Jacob Hilfiger, um jovem americano descendente de irlandeses, começou sua carreira no mundo da moda em 1969, aos 18 anos, quando ainda era um estudante, com apenas US$ 150 no bolso e 20 calças jeans tipo boca-de-sino no banco traseiro de seu Fusca. O jovem viajava a Nova Iorque para comprar jeans, customizava as peças e revendia aos amigos. Oito anos mais tarde, já comandava uma rede de dez lojas de roupas e acessórios no estado de Nova York, a People’s Place (algo como “um lugar para as pessoas”).
Na transição de empresário para estilista de moda, em 1979, Tommy se mudou para a cidade de Nova Iorque para se promover e desenvolver coleções próprias. Já na “Big Apple”, o estilista trabalhou para a Jordache durante alguns anos, até fundar a Tommy Hilfiger Corporation, com apoio do empresário indiano Mohan Murjani e outros parceiros, e lançar a marca que leva seu nome, em 1985, com a apresentação de sua primeira coleção de roupas masculinas. O talento do estilista para a publicidade foi decisivo para o sucesso da marca. A primeira campanha custou US$ 3 milhões e rapidamente atraiu o interesse do público e da mídia ao proclamar em um enorme outdoor em plena Times Square, coração de Manhattan, a si próprio como “um dos quatro grandes nomes da moda masculina americana”, ao lado de Calvin Klein, Perry Ellis e Ralph Lauren.
Até a metade da década de 90, o perfil de consumidor da TOMMY HILFIGER era semelhante, na época, ao de marcas como Calvin Klein: homens brancos, de classe média e meia idade. Foi quando o estilista percebeu que a imagem de sucesso e elegância de suas roupas, muitas vezes associada à prática de esportes da alta sociedade como iatismo e golfe gerava um grande desejo de consumo em jovens americanos de classes menos favorecidas economicamente. Foi o momento então de reformular a imagem da TOMMY HILFIGER para atender esse público. Essa mudança foi acelerada quando o polêmico cantor de rap Snoop Dogg (na época, conhecido como Snoop Doggy Dog) apareceu vestindo uma camisa TOMMY HILFIGER no Saturday Night Live, popular programa de humor da televisão americana, em 1994. Jovens negros aderiram à moda e as vendas da marca dispararam praticamente da noite para o dia. O fenômeno surtiu efeito até mesmo nas criações do estilista, que percebeu esse nicho e logo passou a desenhar roupas mais largas e casuais para suprir a demanda de consumidores ávidos pelo estilo streetwear (expressão que define a moda nascida nas ruas).
A glória veio em 1995 quando Tommy Hilfiger foi eleito estilista do ano pelo Council of Fashion Designers of America. Nesta altura, lançaram suas primeiras coleções femininas, que fizeram tanto sucesso quanto a masculina. A TOMMY HILFIGER, já era uma marca global e não parava de vender. Nos últimos anos a ela continuou lançando novos produtos e ampliando suas linhas com introdução de outras marcas como H Hilfiger (também conhecida como H by Tommy Hilfiger) e a Hilfiger Denim.
E chegaram muitas novidades no corner da Tommy. Passem por aqui e confiram a coleção nova, tá linda!
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